Entenda a taxa Selic

Como afeta a vida do empresário e do cidadão consumidor

Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros básicos da economia. O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 14,25% ao ano e estão neste nível desde o fim de julho e se mantém no nível de outubro de 2006.

Entenda a taxa SELIC

A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter sob controle, a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

É a média de juros que o governo brasileiro pago por empréstimos tomados dos bancos. Quando a taxa Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo, porque paga bem. Já quando a Selic cai, os bancos são “empurrados” para emprestar dinheiro ao consumidor e conseguir um lucro maior.

Assim, quanto maior a Selic, mais “caro” fica o crédito que os bancos oferecem aos consumidores, já que há menos dinheiro disponível.

Engº Sergio Nigro
Engº Sergio Nigro

O governo usa essa taxa como instrumento para controlar a inflação.  Se a taxa Selic é alta, há menos dinheiro circulando e menos procura por produtos e serviços à venda e com demanda menor, os preços caem.A taxa Selic também ajuda a controlar a entrada de investimentos estrangeiros. Quem investe em títulos brasileiros ganha com os juros altos, o que faz entrar mais dinheiro no país. Quanto mais dólares entram no país, menor a cotação dessa moeda por aqui. Os juros altos diminuem o consumo, o que prejudica as vendas e as empresas. Se as empresas não crescem, há mais desemprego, e a economia encolhe. Além disso, o investimento estrangeiro que entra no país por causa dos juros altos é especulativo.

Esse dinheiro pode sair daqui a qualquer momento; é diferente do capital que entra para construir uma fábrica ou melhorar uma empresa. É a taxa Selic que dá a medida das outras taxas de juros usadas no país: do cheque especial, do crediário, dos cartões de crédito, da poupança e, a partir dela os bancos calculam quanto cobrarão de juros para conceder um empréstimo.

Quanto menor a taxa Selic, mais “barato” fica para o empresário ou para o cidadão consumidor, fazer um empréstimo ou comprar a prazo. Mas essa relação não é direta.porque, quando o Banco Central reduz a Selic, essa queda demora a chegar ao mercado.
Isso acontece porque os bancos também cobram, em forma de juros, impostos (IOF), inadimplência, seus custos e seu lucro.

Essa diferença entre o que o banco paga ao tomar um empréstimo e o que ele cobra ao conceder um empréstimo é o chamado “spread bancário”. Como a Selic também influencia os juros que os bancos pagam quando empresta dinheiro de alguém, o cidadão consumidor também pode ganhar com isso. Em geral, quanto maior a taxa Selic, maior o rendimento das aplicações de renda fixa, como poupança e CDBs.

sergio-nigro-patrocinador

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