Mudanças no cartão não terão impacto no mercado

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As novas regras de uso de cartões de crédito favorecem o consumidor, segundo o Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

De acordo com as novas determinações do Conselho Monetário Nacional (CMN), a partir de dia (3), a opção de pagar apenas o valor mínimo da fatura, equivalente a 15% do total do débito, poderá ocorrer de uma única vez, pelo prazo de 30 dias.

Essa medida ajuda a preservar o consumidor contra a armadilha perigosa dos parcelamentos com prestações corrigidas por juros compostos.

O uso do limite de crédito deve ser um recurso em situação de emergência, e não como complemento de renda porque isso vai, inevitavelmente, levar ao desequilíbrio das contas, no chamado efeito Bola Neve.

No entanto, a medida não provocará grande impacto no comércio e no comportamento da maioria dos usuários.
A parcela da população que tem o hábito de quitar apenas o mínimo terá de buscar maior equilíbrio entre o que ganha e o que gasta.

Por mais doloroso que possa parecer, será necessário cortar despesas, porque não se pode gastar mais do que se ganha.

Dados de uma pesquisa do Datafolha, mostram que 86% das pessoas pagam o valor integral da fatura e 3% recorrem à opção de quitar apenas o mínimo, enquanto 5% dos usuários de cartões de crédito preferem o parcelamento.

As novas regras permitirão benefícios para os clientes e os credores com possibilidade de renegociação do saldo do devedor em parcelas menores do que as praticadas pelo sistema rotativo.

A taxa média de juros do rotativo, na penúltima semana de fevereiro, ficou em torno de 14,5% ao mês, o equivalente a 406,6% ao ano, enquanto o parcelamento ficou em torno de 9% ano mês e 181,3% ao ano.

O fato de o CMN ter determinado que os bancos passem a financiar o débito em taxas abaixo do que é praticado no rotativo é “uma possibilidade interessante”, porque o montante pode recuar à metade.

Para as pessoas que usaram o limite além do seu orçamento, seria interessante envolver toda a família em discussão para a “faxina financeira” em que será necessário “descer um grau no hábito de consumo”, cortando assinaturas de TV a cabo, reduzindo despesas em padaria, mercearia e consumo de água e luz.

É um antibiótico na veia, mas imprescindível para a recuperação orçamentária.

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