OPORTUNIDADE PARA EMPREENDER

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Número de gatos cresce o dobro da quantidade de cachorros; veja oportunidades para empreender.

O brasileiro mudou e o seu animal de estimação também. Conheça quais são as oportunidades para você empreender.

A atenção que eles demandam é menor. Assim como os gastos. Além disso, o brasileiro está trocando a casa pelo apartamento. Essas são as principais mudanças que explicam o motivo pelo qual o número de gatos cresce, no País, o dobro da quantidade de cachorros. Para o pequeno empresário isso significa uma coisa: oportunidade.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) mostram que o Brasil tinha 21,3 milhões de gatos em 2012, 16,3% a mais do que em 2010, quando existiam 18,3 milhões de felinos. Já a população de cães cresceu 8,1% no mesmo período, de 34,3 milhões para 37,1 milhões.

Marcos e Fernanda faturam com os arranhadores.

Os gatos são 20% do total de animais de estimação e a associação estima que as vendas de produtos e serviços para eles representem 10% do faturamento total do mercado, estimado em R$ 15,4 bilhões para este ano. Isso ocorre porque os gatos comem menos e exigem menos produtos, segundo o presidente da Abinpet, José Edson Galvão de França. “Na minha opinião, é um segmento que tem muito espaço para investimentos”, afirma.

A médica veterinária Denise Terra é dona de um cat shop, em Porto Alegre, chamado Gatolândia. Ela abriu a loja de 30 metros quadrados em 2011 e há um ano mudou-se para um espaço maior, de 150 metros quadrados. “Eu sempre convivi com gatos e foquei minha formação neles. Eu não queria trabalhar em hospital e meu pai disse: ‘por que você não abre uma pet shop especializada em gato?’”, conta Denise.comedouro para gatos de rua

Na avaliação da veterinária, que agora cuida da parte administrativa do negócio, o mercado brasileiro é limitado em relação ao que existe no exterior. “Infelizmente o foco ainda é o cachorro. Pouca gente acordou para o número crescente de gatos, mas a cada ano surgem novos produtos.”

Para Denise, por exemplo, há carência de ração terapêutica para animais com intolerância a certos alimentos. E também faltam brinquedos para os felinos. “Tem muitos brinquedos que aparecem no programa ‘Meu gato endiabrado’, do Jackson Galaxy (exibido no canal Animal Planet), que os clientes pedem, mas não existem no Brasil”, lamenta a empreendedora.

Mesmo assim, a segmentação – atender apenas os bichanos – tem funcionado para Denise. “A demanda é bem diferente do cão. O cliente vai saber que se trouxer o gato para atendimento (no local) não terá cheiro e latido de cachorro, coisas que incomodam o gato”, pontua.cat House 01

Já a Cozy Gatos, que produz arranhadores, surgiu da necessidade pessoal da empreendedora Fernanda Prado. Ela é dona da gata Nanny, que com 11 anos passou por um tratamento para retirar tártaro dos dentes. “O veterinário não anestesiou direito e ela ficou acordada durante o procedimento. Isso foi um trauma e quando ela voltou para casa estava completamente diferente, ficava escondida e com medo de tudo”, lembra.

Em busca de uma solução, Fernanda começou a estudar o comportamento felino e descobriu que adaptar o ambiente ajuda o animal. Mas quando foi procurar um arranhador com suporte para a gata ver a janela, encontrou dificuldades. “Ela tem umas loucuras de gato e sai correndo. Fiquei com medo do arranhador cair em cima dela.”

A solução foi fabricar o próprio produto, que despertou o interesse de outras pessoas. Diante da procura, Fernanda abriu a Cozy, com Marcos Paulo Barbosa, há quatro anos. Basicamente existem 15 modelos, que são personalizados de acordo com o pedido do dono e a personalidade do animal; eles custam entre R$ 200 e R$ 950.

“Quando comecei, lembro de mensagens dizendo que o gato estava destruindo o sofá e a questão era tratada como problema. Hoje, as pessoas procuram o arranhador para o bem-estar do animal. Não é mais pela questão de ‘não quero que ele destrua nada’, mas porque quero o gato feliz.”

:: Dicas ::

Gestão
O empreendedor não deve investir no setor apenas porque gosta de animais. Como qualquer outro negócio, é preciso foco profissional.

Alimentos
Empresas podem investir em alimentos para animais com problemas de saúde. De acordo com a veterinária Denise Terra, o mercado tem poucas opções.

Produtos
Apostar em acessórios e nos brinquedos para gatos pode ser uma boa opção. Vale você fabricar ou importar produtos, já que a oferta no exterior é bem maior do que a nacional.

Serviços
Um negócio de São Paulo, por exemplo, cuida dos gatos de clientes que vão viajar. Os cuidadores vão até a casa para trocar água, dar ração, limpar a areia e brincar com o bicho.

Blog: http://vivendonagatolandia.blogspot.com.br/

fonte: estadão/pme

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