Sou “APolitico”. (Pessoa que não se envolve e nem se interessa pelo assunto)
Esta expressão é uma forma elegante e às vezes sincera que tenho ouvido há muito tempo. Alias, sempre fui um “APolitico”, nunca gostei de falar sobre politica, nunca me interessei por candidatos, nem mesmo em época de eleição, quando o
assunto parece só ser este.
O problema é que após anos e anos não me envolvendo, percebi que na verdade estava colaborando para toda esta desordem que vemos dia a dia. Ao não me envolver, não querer saber e até usar o cristianismo como desculpa, percebi que estava em falta comigo mesmo, faltava ter um posicionamento, ou no mínimo, ter uma consciência que encara este processo como uma necessidade.
A necessidade, digo, em termo de ter o interesse de pelo menos avaliar alguém, ouvir idéias e ideais, escolher a quem darei o meu voto consciente, aquele que não preciso ir andando pisando em propaganda, olhando para a foto de candidatos enquanto se caminha para a urna no dia da votação.
Fale a verdade! Quantas vezes você já se pegou nesta situação? Esta é a principal característica do “APolitico”, pois como não me interesso, vou ter que escolher alguém via “santinho” espalhado pelo caminho, e assim ajudar na eleição de alguém que nem conheço, ou ajudar a não eleger alguém que merecia.
Tudo por quê? Porque sou “APolitico”, uma raça superior que não se deixa levar pela propaganda e pensa: “Tanto faz quem esta lá no poder, a mim não afeta nada”. Hoje penso: Será? Será mesmo que não afeta nada em minha vida? Vi a ditadura, vi as “Diretas já”, vi as primeiras eleições da minha vida, vi o vencedor que não viveu para receber o premio, vi em um jovem uma nova esperança, fui dormir uma noite com o dinheiro da minha empresa no banco e acordei sem poder ter acesso a ele, e Logicamente, como a maioria dos pequenos, quebrei, fali, fali mesmo.
Hoje me deparo encurralado por uma das minhas frases: “Quem não participa não pode reclamar”. Só isto diz tudo, não adianta reclamar de quem deveria me representar, se eu nunca fui saber quem ele é, qual o seu caráter, qual o seu plano, o que isto vai afetar em minha vida.
Hoje estou exercendo meu direito de cidadania, e digo a vocês, hoje sou eu quem escolhe em quem vou ajudar a eleger. Olha se meu candidato não se eleger para poder ajudar a mudar o que esta por ai, pelo menos o Fernando mudou, hoje estou escolhendo muito criteriosamente em quem vou votar.
Depois de mais de 40 anos de liberdade de escolha, vou começar a fazer isto, e começo pelo cargo de deputado federal. Neste caso escolhi a minha amiga Damaris Moura, pessoa a quem conheci a pouco tempo, mas em quem encontrei aquilo que desejo ver no meu representante junto ao governo. Uma pessoa de caráter, sincera e honesta, uma pessoa nascendo para a politica, sem fazer politicagem. Já lhe afirmo que esta foi a principal característica que me levou a declarar este meu voto.
Bem meus amigos e irmãos, a escolha é sua, você pode continuar a ser “APolitico” como eu fui e esperar para ver o que acontece, ou você pode começar a mudar este seu pensamento e exercer o direito de fazer sua escolha. Agora só tenho um conselho, lembre-se que “Quem não participa não pode reclamar”. Um abraço a todos.
